“Uma justiça que não corta, mas cultiva.”
Este repositório apresenta uma justificação simbólica e poética para a escolha do manjericão como emblema da justiça neurocompatível — um modelo penal fundamentado em evidências neurocientíficas, respeito à neuroplasticidade humana e compromisso ético com a transformação, não com o castigo.
Desenvolvida no contexto de reflexões interdisciplinares entre neurociência, direito, literatura e justiça social, esta metáfora botânica propõe uma ruptura com os símbolos tradicionais da justiça (balança, espada, vendas) e sugere um novo imaginário: um sistema que cuida, regenera e floresce com a comunidade.
O manjericão foi escolhido por encarnar três princípios centrais da justiça neurocompatível:
Neuroplasticidade e regeneração
Assim como o manjericão brota novamente após a colheita, o cérebro humano — especialmente o adolescente — é capaz de reorganização, aprendizado e mudança contínua.
Fragilidade e potência simultâneas
Delicado, mas aromático e curativo, o manjericão lembra que a vulnerabilidade neurobiológica não é defeito, mas condição que exige cuidado institucional.
Raízes comunitárias
Cultivado em janelas e quintais latino-americanos, simboliza uma justiça próxima, doméstica, coletiva — não imposta de cima, mas cultivada com intenção.
Esta proposta dialoga com:
É parte de um projeto literário e jurídico mais amplo que busca integrar clareza conceitual, profundidade sensorial e acessibilidade narrativa — sem cair em pretensão técnica ou abstração vazia.
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Concebido por José Erigutemberg Meneses de Lima — escritor, jurista e economista, autor de mais de trinta obras — como parte de sua investigação sobre narrativas jurídicas neurocompatíveis e a arquitetura do sentir na justiça contemporânea.
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“Que a justiça não seja um muro, mas um jardim.”